Ainda sobre o Mito de Andromeda e Meus Comentários sobre esta constelação!

Olá!

Leia nesta Postagem
sobre este Mito contado através algumas constelações
e que envolvem personagens
como Andromeda e seus pais, Cepheus e Cassiopeia,
Perseus, o Herói, e seu Cavalo Alado, Pegasus,
e ainda Cetus, a Baleia, o Monstro Marinho
que mora nos mares dos Peixes.

E, para cada uma dessas constelações,
estaremos trazendo
alguns de seus Temas que muito nos emocionam:

Andromeda 
- M31, Nebulosa Andromeda, Galáxia Andromeda,
Futura Colisão entre Andromeda e Via Lactea

Perseus
 - Algol, o Olho da Medusa,
estrela-beta Persei,  estrela dupla e eclipsante

Peixes
 - o Ponto Vernal 
e o Asterismo Circlet, o Pequeno Círculo

Cetus, a Baleia
 - a belíssima estrela Omicron Ceti,
Mira, a Maravilhosa da Baleia

Pegasus 
-  o Grande Quadrado acolhendo
Alpheratz, 
Delta Pegasi e Alpha Andromeda: 
uma estrela para duas constelações!

Cassiopeia
 - As Nebulosas do Coração e da Alma!

Cepheus 
a Nebulosa de Reflexão NGC 7129 


Com um abraço estrelado,
Janine Milward


Programa Stellarium - Ilustração realizada para Fortaleza, Ceará



Caro Leitor,
Sempre que a Lua ou algum Planeta (ou mesmo o Sol)
vem realizando seu andamento aparente
contra o pano de fundo do céu estrelado
começando pela constelação de Aquário
 e já se entrelaçando à constelação dos Peixes...,
entra em cena 
O MITO DE ANDROMEDA, A PRINCESA ACORRENTADA,
E PERSEUS, O HERÓI.

Andromeda e Perseus são os atores principais desse Mito
enquanto os atores coadjuvantes 
são Cefeus e Cassiopéia, o pai e a madrasta (ou mãe) de Andromeda
- duas constelações bem ao norte, realmente -;
o Cavalo Alado Pegasus, imensa constelação, que carrega o herói Perseus
e o leva até a rocha onde Andromeda está acorrentada
e sendo ameaçada de morte pelo monstro-marinho Cetus, a Baleia,
que mora nos mares dos Peixes.


A bem da verdade, é a constelação dos Peixes
que atua enquanto palco e cenário para esse Mito acontecer
e lhe traz a importância ímpar por fazer parte da Linha da Eclíptica!


Todas estas constelações posicionam-se tomando um imenso espaço
 nos céus estrelados
(o Sol passeia nas imediações das constelações 
que perfazem o Mito de Andromeda e Perseus, 
realizando seu andamento na Linha da Eclíptica, 
durante os meses de março, abril e maio, quer dizer,
ao longo de seu andamento através as constelações 
de Aquário, Peixes, Aries e Touro!).


Vamos encontrar 
a maior parte das constelações desse Mito 
já ao norte da Linha da Eclíptica 
e com os Peixes nadando neste lugar
 (na linha do aparente andamento do Sol)
 e ainda
sempre penso que podemos considerar Cetus, a Baleia, 
praticamente pertecendo à Roda do Zodíaco
 (porque volta e meia acolhe a Lua ou outra luz)
 e situando-se mais ao sul.

Podemos perceber que o entrecruzamento das Linhas da Eclíptica e do Equador
(o chamado Ponto Vernal, o Ponto do Equinócio da Primavera
 para o hemisfério norte)
acontece bem próximo ao primeiro Peixe 
e sob o grande quadrado de estrelas
 formado pelo belíssimo cavalo Pegasus, ao norte, 
e ainda os Peixes possuem uma espécie de cordão umbilicial, digamos assim, 
que os atam, de alguma maneira, ao mostro-marinho Cetus, a Baleia, ao sul....
 e a vicinal  Andromeda não deixa de atuar como atriz principal 
de todas estas questões...., 
porque, afinal, a Princesa Acorrentada é a essência da construção desse Mito.


Veja na belíssima Ilustração abaixo,
Cetus, a Baleia, o monstro-marinho, nadando ainda distanciado de Andromeda, 
e morando ao sul da Linha da Eclíptica,
que, por sua vez, o andamento do Sol vivencia os mares dos Peixes
e situa mais ao norte as demais constelações
 que perfazem o Mito de Andromeda e Perseus.



http://www.raremaps.com/gallery/enlarge/35567
Title: Le Globe Celeste   Map Maker: Pherotee De La Croix
The map exhibits the constellations in the northern and southern skies in fine detail.Scarce decorative double hemisphere celestial map, published in Paris by De La Croix, for his Nouvelle methode pour apprendre facilement la Geographie universelle and engraved by Demasso.



Saiba mais sobre este belíssimo Mito
que faz parte das entrelinhas
 – ou das estrelinhas –
dos céus estrelados ora sendo visitados pela Lua.



O MITO DE ANDROMEDA E PERSEUS


Stellarium 0.11.1 (para a latitude 21s52 e longitude 43w00)
 - www.stellarium.org  trabalhado no Corel Photo-Paint X3 



Johann Bayer — Andromeda
http://www.aradergalleries.com/detail.php?id=3623



O Mito de Andromeda

Andrômeda era a filha de Cefeus,  rei da Etiópia, e de Cassiopeia. 

 Por causa dos boatos espalhados por Cassiopéia 
de que a beleza de Andrômeda superava a das Nereidas,
 Netuno enviou um mostro marinho, Cetus, a Baleia, para devastar aquele país. 

 Porém, Netuno fez a promessa de libertar o país dessa devastação
 caso Andromeda fosse oferecida em sacrifício, 
sendo acorrentada a uma rocha, para ser devorada pelo monstro marinho.  

No entanto, Perseus soube desse caso
 e salvou Andrômeda de seu tormento 
matando o monstro
 e o transformando em pedra ao lhe mostrar a cara da Medusa. 

Ambos, Perseus e Andrômeda, alçaram vôo alto, 
montados sobre Pegasus, o cavalo alado,
 e se dirigiram para o altar onde se casaram.







AS CONSTELAÇÕES QUE FAZEM PARTE 
DO MITO DE ANDROMEDA
e alguns de seus Temas que mais nos emocionam:





http://www.raremaps.com/gallery/detail/36137/Andromede_Persee_Le_Triangle_Andromeda_Perseus_and_Triangle/Flamsteed-Fortin.html
Title: Andromede, Persee, Le Triangle (Andromeda, Perseus & Triangle)   Map Maker: John Flamsteed /  MJ Fortin



Andromeda 
- M31, Nebulosa Andromeda, Galáxia Andromeda,
Futura Colisão entre Andromeda e Via Lactea


Mario Jaci Monteiro -  As Constelações, Cartas Celestes


Andromeda, 
a Princesa Acorrentada



Andrômeda era a filha de Cefeus,  rei da Etiópia, e de Cassiopeia. 

 Por causa dos boatos espalhados por Cassiopéia 
de que a beleza de Andrômeda superava a das Nereidas,
 Netuno enviou um mostro marinho, Cetus, a Baleia, para devastar aquele país. 

 Porém, Netuno fez a promessa de libertar o país dessa devastação
 caso Andromeda fosse oferecida em sacrifício, 
sendo acorrentada a uma rocha, para ser devorada pelo monstro marinho.  

No entanto, Perseus soube desse caso
 e salvou Andrômeda de seu tormento 
matando o monstro
 e o transformando em pedra ao lhe mostrar a cara da Medusa. 

Ambos, Perseus e Andrômeda, alçaram vôo alto, 
montados sobre Pegasus, o cavalo alado,
 e se dirigiram para o altar onde se casaram.


http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania05.jp



A galáxia de Andrômeda encontra-se dentro da constelação com o mesmo nome.  
É um belíssimo objeto a ser visto através mesmo simples binóculos! 
Em locais de céus escuros e transparentes e com bom norte
 - já morei no Sítio da Laje, em Sapucaia, RJ, onde isso acontecia -,
 podemos olhar para a galáxia de Andrômeda 
com nossa vista enviesada e a olho nú 
e nos surpreendermos com sua beleza rara.


Andromeda Galaxy (M31) Wide-Field Image




NGC 224 = M31 - Nebulosa Andromedae. 
M31 é a catalogação para a Galáxia de Andromeda
Em lugares de céus escuros e transparentes, 
pode ser visualizada a olho nú, com visão enviesada, 
como também um simples par de binóculos
 pode alcançar e apreciar esta verdadeira preciosidade dos céus. 

 É uma galáxia do tipo espiral
 e, sem dúvida alguma,
 é a galáxia mais familiar a todos nós, 
a única de sua espécie no céu do norte.

M31 é a mais próxima galáxia espiral 
e a maior do Grupo Local de galáxias.


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, 
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986 


http://en.es-static.us/upl/2012/08/Andromeda_galaxy_Ted_Van_August_2012.jpeg


 Dois Dedinhos de Prosa 
sobre minha Visão da Constelação de Andromeda
 e da Galáxia Andromeda:


Eu já tive a felicidade de morar num Sítio vicinal ao Rio Paraíba, 
na cidadezinha de Sapucaia, divisa do Estado do Rio com as Minas Gerais, 
onde sempre a constelação de Andromeda atraía imensamente minha atenção 
à vista desarmada e em olhar enviesado,
 é claro, pois que os céus do norte naquele lugar
 era realmente escuro e transparente
 - diferente do Sítio onde moro agora, o Sítio das Estrelas  
(distante a dois quilômetros apenas da cidadezinha que me acolhe) 
e a cidade de Juiz de Fora (a 65 quilômetros)
 poluem com suas iluminações urbanas desenfreadas
 minha visão mais ao norte e ao noroeste, infelizmente.

O que sempre encantava meu olhar e meu coração em minhas observações 
naquele Sítio em Sapucaia, era o fato de que, por um lado
 - ao norte - Andromeda, a galáxia, sorria para mim.... 
e, por outro lado - ao sul -, 
as duas Nuvens de Magalhães também se apresentavam!

Ah, a observação dos céus estrelados a olho  nú é algo realmente encantador, emocionante e somente aqueles que se dedicam a esse tipo de observação
-    saindo de suas poltronas (the arm-chair astronomer) 
e das telas maravilhantes de seus computadores -, conseguem compreender o maravilhamento que as estrelas e suas constelações 
e alguns objetos celestes visíveis à vista desarmada
 nos proporcionam,
 gratuitamente e quase eternamente....

Com um abraço estrelado,
Janine Milward



Galaxies near and far: Milky Way and Andromeda


Central starry pathway is the Milky Way, our home galaxy. 
The Andromeda galaxy is an elongated fuzzy patch, just right of center.
 Photo copyright Mike Taylor of Taylor Photography.



Future collision with the Milky Way


The Andromeda Galaxy is approaching the Milky Way at about 300 kilometres per second (190 mi/s),[1] making it one of the few blueshifted galaxies. The Andromeda Galaxy and the Milky Way are thus expected to collide in about 3.75 or 4.5 billion years, although the details are uncertain since Andromeda's tangential velocity with respect to the Milky Way is known to only within about a factor of two.[79] A likely outcome of the collision is that the galaxies will merge to form a giant elliptical galaxy.[80] Such events are frequent among the galaxies in galaxy groups. The fate of theEarth and the Solar System in the event of a collision is currently unknown. If the galaxies do not merge, there is a small chance that the Solar System could be ejected from the Milky Way or join M31.[81]

NASA's Hubble Shows Milky Way is Destined for Head-on Collision with Andromeda Galaxy

Image: Nighttime Sky View of Future Galaxy Merger

ABOUT THIS IMAGE:

This series of photo illustrations shows the predicted merger between our Milky Way galaxy and the neighboring Andromeda galaxy, as it will unfold over the next several billion years. The sequence is inspired by dynamical computer modeling of the inevitable future collision between the two galaxies.
First Row, Left Panel: Present Day — This is a nighttime view of the current sky, with the bright belt of our Milky Way. The Andromeda galaxy lies 2.5 million light-years away and looks like a faint spindle, several times the diameter of the full Moon.
First Row, Right Panel: 2 Billion Years — The disk of the approaching Andromeda galaxy is noticeably larger.
Second Row, Left Panel: 3.75 Billion Years — Andromeda fills the field of view. The Milky Way begins to show distortion due to tidal pull from Andromeda.
Second Row, Right Panel, and Third Row, Left Panel: 3.85-3.9 Billion Years — During the first close approach, the sky is ablaze with new star formation, which is evident in a plethora of emission nebulae and open young star clusters.
Third Row, Right Panel: 4 Billion Years — After its first close pass, Andromeda is tidally stretched out. The Milky Way, too, becomes warped.
Fourth Row, Left Panel: 5.1 Billion Years — During the second close passage, the cores of the Milky Way and Andromeda appear as a pair of bright lobes. Star-forming nebulae are much less prominent because the interstellar gas and dust has been significantly decreased by previous bursts of star formation.
Fourth Row, Right Panel: 7 Billion Years — The merged galaxies form a huge elliptical galaxy, its bright core dominating the nighttime sky. Scoured of dust and gas, the newly merged elliptical galaxy no longer makes stars and no nebulae appear in the sky. The aging starry population is no longer concentrated along a plane, but instead fills an ellipsoidal volume.
NOTE: These illustrations depict the view from about 25,000 light-years away from the center of the Milky Way. The future view from our solar system will most likely be markedly different, depending on how the Sun's orbit within the galaxy changes during the collision.
Object Names: M31, NGC 224, Andromeda Galaxy
Image Type: Illustration
Science Illustration Credit: NASAESA, Z. Levay and R. van der Marel (STScI), T. Hallas, and A. Mellinger









Perseus
 - Algol, o Olho da Medusa,
estrela-beta Persei,  estrela dupla e eclipsante


Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes

A constelação de Perseus
o Herói e Campeão

Perseus, era filho de júpiter e Danae, 
portanto, um semideus a quem Mercúrio deu de presente espada,
 capa e asas nos pés 
e também o escudo pertencente à Minerva.  
O herói matou a Medusa ao cortar sua cabeça
 e mais tarde, salvou Andrômeda, 
com quem se casou e teve alguns filhos.  
Quando retornava para sua casa, 
ele matou acidentalmente seu próprio avô 
e endoideceu de tanta dor, 
mas Júpiter apiedou-se dele 
e o colocou entre as estrelas.


http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania06.jpg


Sabemos que o salvamento de Andromeda, a Princesa Acorrentada,
de seu destino cruel 
(o de ser devorada pelo monstro-marinho, Cetus),
foi realizado pelo herói e campeão Perseus
que chegou na ilha 
(onde a donzela encontrava-se acorrentada a uma imensa pedra)
 montado em Pegasus, o cavalo alado,
 e trazendo consigo 
a cabeça decepada da Medusa, a Gorgona
- cujo olhar (ainda vivo) transformava em pedra a tudo e a todos que a fitavam.

Perseus salvou Andromeda 
e mostrou a cara da Medusa a Cetus 
- que petrificou-se.

Perseus e Andromeda casaram-se e foram felizes
 para (quase) todo o sempre.

Nos céus estrelados do norte,
a constelação de Perseus encerra este Mito
(após Cepheus, Cassiopea, Pegasus e Andromeda e Peixes e Cetus)
e, certamente, 
este término mostra-se intensamente contundente
através da figura considerada incrível e medonha e amedrontadora
de ALGOL, estrela-beta Persei,
o olho esquerdo da Medusa 
- cuja cabeça ainda viva Perseus segura
por secula seculorom, ad infinitum, para todo o sempre...


Herói Perseus e seu troféu, a Cabeça da Medusa
 sendo representada (o olho) pela estrela-beta Persei, Algol!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Persus_by_Antonio_Canova_-_Vatican.jpg
Antonio Canova (1757–1822)    Excerto: Perseu com a cabeça da Medusa




Algol. Beta Persei.  Estrela Dupla e Eclipsante

Ascensão Reta 03h06,6m - Declinação +40o 52’

Magnitude visual 2,60 (variável) - Distância 105 anos-luz

É uma estrela binária e branca e variável,
 marcando a cabeça da Medusa segura pelas mãos de Perseus.  
Algol nos chama a atenção
 por ser uma estrela binária e eclipsando 
juntamente com sua companheira
 - do mesmo tamanho e que não se situa muito distante -, 
em um período de não mais do que três dias!  

Existe, no entanto, uma terceira estrela, muito menor,
 e que órbita esse sistema binário em 23 meses. 

A companheira mais pálida e mais fria,
 regularmente acaba eclipsando a mais brilhante, mais quente companheira. 

A magnitude de Algol varia entre 2.1 e 3.4 
num período de 2 dias, 20 horas, 48 minutos e 56 segundos!


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, 
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986 

Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes - excerto de Perseus




Algol ( β For / β Persei ) é um sistema de estrelas na constelação de Perseus , que está a 93 anos-luz do sistema solar [2] . É o mais conhecido binário eclipsando , o primeiro de seu tipo a ser descoberto, e é também um dos primeiros-nova (não) estrelas variáveis ​​descobertas de longe.
Algol é um dos poucos visíveis a olho nu para mostrar uma acentuada variabilidade : é o protótipo das variáveis ​​Algol e é na verdade uma estrela tripla , onde a estrela principal, Algol A é regularmente eclipsado pelo companheiro mais fraco, Algol B. Sua magnitude aparente , geralmente de 2,12, cai para 3,39 a cada 2 dias, 20 horas e 49 minutos, por um período de 10 horas, o que é equivalente à duração do eclipse parcial. O eclipse secundário, o que ocorre quando a passagem principal na frente do secundário, apenas pode ser detectado photoelectrically. 
A 2,69 UA roda, em torno do comum centro de massa e em um período de 680 dias, Algol C, uma estrela branca de sequência principal que tem uma massa 1,7 vezes a do Sol [4] [5] .


http://it.wikipedia.org/wiki/Algol_(astronomia)#mediaviewer/File:Algol_AB_movie_imaged_with_the_CHARA_interferometer.gif
Algol AB filme fotografada com o interferômetro CHARA 



Algol é uma palavra que advém de Ra’s al Ghul, 
a Cabeça do Demônio.  

Algol representa a cabeça da Górgona Medusa que foi degolada por Perseus.  
Medusa, que era a única mortal entre as três irmãs Gorgónas, 
era originalmente uma jovem  bela 
porém seu cabelo foi mudando e acrescendo serpentes
 - feito realizado por Pallas Athenas
 por causa do fato de que a Medusa ter se encontrado com Mercúrio
 e ter dado a luz a Chrysaor e Pegasus, seus filhos, 
em um dos templos da deusa.  
A aparência da Medusa tornou-se tão medonha 
que qualquer pessoa que olhasse para ela, transformava-se em pedra.


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, 
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986 



http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Berninimedusa.jpg
Medusa, obra de Bernini.
Museus CapitolinosRoma









Peixes
 - o Ponto Vernal 
e o Asterismo Circlet, o Pequeno Círculo

Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes



A Constelação dos Peixes

É neste cenário
 - nos mares dos Peixes - 
que podemos encontrar a Ilha
onde Andromeda está amarrada às pedras
 e sendo ameaçada
pelo Monstro Marinho, Cetus, a Baleia.

http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania27.jpg




Devido à Precessão, o equinócio vernal
 situa-se em Peixes, 
na linha de sua estrela Omega Piscium.

Segundo o astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, em sua 6a. edição do Atlas Celeste, página 163, podemos ler:
 Ponto Vernal.  Ponto da esfera celeste, situado na interseção da eclíptica com o equador, na qual o Sol, em seu movimento aparente anual, passa do hemisfério sul para o norte.  O ponto vernal serve de origem para as ascensões retas e as longitudes celestes, intervindo desse modo nas definições de tempo.  O ponto vernal é habitualmente designado como equinócio da primavera, equinócio vernal, primeiro ponto de Áries.


Excerto da constelação dos Peixes - Mario Jaci Monteiro, Cartas Celestes, As Constelações


 Asterismo nomeado de Circlet, Pequeno Círculo, composto pelas estrelas Gamma, Beta, Teta, Iota, 19, Lambda e Kappa Piscium

Este Pequeno Círculo - um dos dois Peixes - marca a proximidade do Ponto Vernal, 
o cruzamento entre as Linhas do Equador celestial e da Eclíptica. 

Este Asterismo é muitíssimo interessante
porque,
 se o observarmos através nossa visão a olho nu
- sempre em momentos de ausência de Lua 
e em lugares de céus escuros e transparentes -,
conseguiremos detectar um pequeno círculo de estrelas tímidas
e que se diferenciam muitíssimo 
do tom meio caótico de disposição em ziguezague
 das estrelinhas que compõem o Jarro e a Água entornando pelo Aguadeiro...., 
água que acaba fazendo parte
dos mares dos Peixes!

Programa Stellarium





Cetus, a Baleia
 - a belíssima estrela Omicron Ceti,
Mira, a Maravilhosa da Baleia



Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes



A Constelação de Cetus
a Baleia ou Monstro Marinho

Cetus representa o monstro marinho 
enviado por Netuno para devorar Andrômeda. 

http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania28.jpg


Cetus, a Baleia, o monstro-marinho é uma constelação imensa,
 imensa como uma baleia é imensa,
e vem sempre nos chamando atenção de nossos olhares 
voltados para desentrelaçar
as estrelinhas tímidas e ziguezagueantes do Aguadeiro
 das estrelinhas tímidas dos dois Peixes 
(o primeiro Peixe não é difícil de ser identificado em seu asterismo
 chamado Circlet, o Pequeno Círculo, 
que se posiciona bem junto e ao sul do Grande Quadrado
 formado pelo corpanzil do Cavalo Alado Pegasus!)

É interessante observarmos o fato de que
se por acaso pensávamos que as águas terminaram... 
(em Aguadeiro, Peixes e Peixes Austrinus... e ainda em Rio Eridano)....,
 estamos enganados porque a figura delineada por estrelas tímidas 
que perfazem Cetus, a Baleia, é algo realmente ameaçador, temeroso, terrível...
 por causa de seu imenso tamanho!
.... continuando....  
Se acaso pensávamos que as águas terminaram..... não.
  
Cetus, a Baleia, o monstro-marinho atua também próximo à terra firme 
onde Aries, o Carneiro, bem como o Touro moram!




http://pt.wikipedia.org/wiki/Mira_(estrela)#mediaviewer/Ficheiro:Mira_1997.jpg
Mira 1997
Margarita Karovska (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics) and NASA - HubbleSite STScI-1997-26



Omicron Ceti - Mira - Estrela Variável
A Maravilhosa da Baleia
nome latino que lembra a notável variação de brilho desta estrela variável.
 Mira é denominada A Maravilhosa 
e ocupa o lugar da mais brilhante e mais familiar estrela variável de longo período.   
Seu  brilho varia entre Magnitude 2.1 e Magnitude 10, 
em um período de cerca de 331 dias.  
Sua distância é de 250 anos-luz, 
com um  diâmetro real de 230 vezes aquele do nosso Sol.  
É uma supergigante vermelha 
e podemos observar que existe uma companheira
 com variação de brilho entre 10 to 12 de Magnitude.


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, 
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986 














Pegasus 
-  o Grande Quadrado acolhendo
Alpheratz, 
Delta Pegasi e Alpha Andromeda: 
uma estrela ornando duas constelações!


Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes



A Constelação de Pegasus, 
o Cavalo Alado

Dizem que Pegasus nasceu a partir do sangue da Medusa 
quando Perseus cortou fora sua cabeça.  
Mais tarde, o cavalo foi domado e cavalgado por Bellerofonte 
que se cansou das questões pertinentes à Terra 
e tentou voar em direção aos céus porém caiu. 
 Pegasus, no entanto, continuou sua cavalgada, 
entrando no céu e tomando seu lugar entre as estrelas.

http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania15.jpg



A Estrela compartilhada pelas constelações
Pegasus e Andromeda:
Alpheratz


Se você estiver sob um céu mais escuro e transparente
e em um lugar mais distanciado das luzes poluentes urbanas,
poderá identificar o Grande Quadrado de estrelas
que formam o corpanzil do Cavalo Alado Pegasus
ao mesmo tempo em que uma dessas estrelas
 - Alpheratz -
também atua enquanto estrela-alpha Andromedae!



Programa Stellarium



Pegasus é uma constelação muito fácil de ser reconhecida
 por apresentar um proeminente quadrado 
formado por três membros Alpha Pegasi, Markab, Beta Pegasi, Scheat 
e Gamma Pegasi, Algenib, 
e ainda acolhendo a estrela Alpha Andromedae, Alpheratz. 

Este Asterismo é chamado de O Quadrado de Pegasus:


Imagem extraída do Facebook e sem créditos, infelizmente



Markab.  Alpha Pegasi. 
Ascensão Reta 23h 03,8m - Declinação +15o 05’
Magnitude visual 2,57 - Distância 109 anos-luz
Uma estrela branca situada na asa de Pegaso.  De Marka, Navio ou Veículo ou também Retornando de Longe.  Em outra versão, a Sela, vocábulo árabe para designar o dorso de Pegaso.



Scheat. Beta Pegasi.  Estrela Variável.
Uma estrela de amarelo profundo e irregularmente variável (de 2,1 a 3,0) e distante 210 anos-luz, situada na perna esquerda de Pegaso.   O Peito, nome árabe.
Esta é uma das quatro estrelas que compõem o Grande Quadrado do Cavalo Alado (as outras são Alpheratz (ou Sirrah) que Pegasus compartilha com Andrômeda (sua Alpha), a estrela-alpha Pegasi, Markab e a estrela-gamma, Algenib.



Algenib. Gamma Pegasi.
Magnitude 2.84
Uma estrela branca situada na ponta da Asa de Pegaso.  De Al Janah, a Asa, ou Al Jamb, o Lado.  Significa Aquele que Carrega. A Asa do Cavalo Alado.



Alpheratz
 Uma estrela situada entre Andrômeda e Pegasus - Alpha Andromedae
Ascensão Reta 00h07,3 - Declinação +28’58
Magnitude visual 2,15 - Distância 90 anos-luz
A cabeça de Andrômeda e parte do Cavalo Alado, Pegasus. 
 É uma estrela colocada na constelação de Andrômeda
 mas que  possui seu grande simbolismo em relação ao conceito de Andrômeda. 


- 6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986





http://en.wikipedia.org/wiki/Alpha_Andromedae#mediaviewer/File:Alpheratz.gif



Alpha Andromedae
também chamada AlpheratzSirah ou Delta Pegasi,
 é a estrela mais brilhante da constelação de Andrômeda. Está situada no extremo nordeste da constelação de Pegasus e como tal também pode ser designada por Delta Pegasi (δ Peg), apesar de este nome não ser mais utilizado. Está localizada a 97 anos-luz da Terra.
É uma estrela binária de magnitude 2,2, de classe B (azul-branco). É composta por duas estrelas que orbitam próximas e que só se conseguem distinguir através de análise espectroscópica cuidada. A maior das duas tem um tamanho dez vezes superior. O período orbital tem 96,7 dias. A classe espectral é B8 e o par é 200 vezes mais luminoso que o Sol, com uma temperatura à superfície de 13000 Kelvin
A estrela maior possui uma grande abundância de vários elementos, tais como mercúriogáliomanganês e európio, na sua atmosfera. Por outro lado, outros elementos têm concentrações muito baixas. Estas anomalias podem ser o resultado da pressão gravitacional da estrela.
A estrela é classificada como do tipo variável Alpha2 Canum Venaticorum e a sua magnitude varia de +2,02 até +2.06, com um período de 23,19 horas.



Etymology and cultural significance

The names Alpheratz and Sirrah both derive from the Arabic name, سرة الفرس surrat al-faras "the navel of the mare". (سرة alone is surrah.) The word horsereflects the star's historical placement in Pegasus.[24] Another term for this star used by medieval astronomers writing in Arabic was راس المراة المسلسلة rās al-mar'a al-musalsala "the head of the woman in chains",[24] the chained woman here being Andromeda. Other Arabic names include al-kaff al-khaḍīb and kaff al-naṣīr.[25]
In the Hindu lunar zodiac, this star, together with the other stars in the Great Square of Pegasus (αβ, and γ Pegasi), makes up the nakshatras of Pūrva Bhādrapadā and Uttara Bhādrapadā.[24]
In Chinese壁宿 (Bì Sù), meaning wall, refers to an asterism consisting of α Andromedae and γ Pegasi.[26] Consequently, α Andromedae itself is known as 壁宿二 (Bì Sù èr, English: the second star of the wall.)[27]
It is also known as one of the "Three Guides" that mark the prime meridian of the heavens, the other two being Beta Cassiopeiae and Gamma Pegasi. It was believed to bless those born under its influence with honour and riches.[28]







Cassiopea

 - As Nebulosas do Coração e da Alma!

Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes


A Constelação de Cassiopeia,
 a Rainha Invejosa, 
a Mulher Sentada

Andrômeda era a esposa do rei Cefeus, da Etiópia, 
e mãe de Andrômeda.  
Ambas eram belíssimas
 mas alguns dizem que Cassiopéia era muitíssimo invejosa da beleza de sua filha... 
 e espalhou o boato que esta era ainda mais bela do que as Nereidas. 
 Um monstro marinho, Cetus, a Baleia, foi então enviado por Netuno 
ou para devastar todo o país ou somente para devorar Andrômeda, 
que seria acorrentada a uma rocha.  
Sabemos que Perseus salvou Andrômeda e com ela se casou.  
Mas, por todos esses acontecimentos, 
Cassiopeia foi condenada a se sentar em seu trono
 e rodear o pólo norte de cabeça para baixo, 
como um lição de humildade.

http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania03.jpg

CORAÇÃO E ALMA,
em Cassiopeia:





Imagem : As dois Nebulosas do Coração e do Alma, IC 1805 (direita) e IC 1848 (esquerda) são os maiores nesta foto. A nebulosa IC 1795 é a nebulosa pequena no canto superior direito da IC 1805 e IC 1871 está à esquerda de IC 1848.

Nebulosas do Coração e do Alma, IC 1805 IC 1848



Imagem : A região central da nebulosa IC 1795, é altamente coloridos por meio de filtros de larga banda.
A emissão de oxigênio azul, verde para os de hidrogênio, e vermelho para enxofre.
Esta foto foi tirada pelo Telescópio Espacial Hubble.

nebulosa IC 1795, uma nuvem de poeira












Cepheus 
a Nebulosa de Reflexão NGC 7129 


Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes


A Constelação de Cefeus,
 o pai de Andrômeda 

Cefeus, rei da Etiópia, foi levado aos céus  
conjuntamente com sua esposa, Cassiopeia,
 e sua filha Andrômeda 
em comemoração sobre os eventos 
e realizações atuados por Perseus.

http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania04.jpg




NGC 7129 é uma nebulosa de reflexão situada a cerca de três mil e trezentos anos-luz da Terra na constelação de Cefeu. No seu interior pode-se encontrar um enxame de mais de 120 estrelas jovens. Estas estrelas formaram-se a partir de uma nuvem maciça de gás e poeira contendo material suficiente para formar cerca de mil estrelas como o Sol.1

http://pt.wikipedia.org/wiki/NGC_7129


http://pt.wikipedia.org/wiki/NGC_7129#mediaviewer/File:NGC_7129_(Spitzer_Space_Telescope).jpg





Young Suns of NGC 7129 
Image Credit & CopyrightJohannes Schedler (Panther Observatory)
Explanation: Young suns still lie within dusty NGC 7129, some 3,000 light-years away toward the royal constellation Cepheus. While these stars are at a relatively tender age, only a few million years old, it is likely that our own Sun formed in a similar stellar nursery some five billion years ago. Most noticeable in the sharp image are the lovely bluish dust clouds that reflect the youthful starlight. But the compact, deep red crescent shapes are also markers of energetic, young stellar objects. Known as Herbig-Haro objects, their shape and color is characteristic of glowing hydrogen gas shocked by jets streaming away from newborn stars. Paler, extended filaments of reddish emission mingling with the bluish clouds are caused by dust grains effectively converting the invisible ultraviolet starlight to visible red light through photoluminesence. Ultimately the natal gas and dust in the region will be dispersed, the stars drifting apart as the loose cluster orbits the center of the Galaxy. At the estimated distance of NGC 7129, this telescopic view spans about 40 light-years.




2011 October 27
See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
http://apod.nasa.gov/apod/ap111027.html


Os desenhos formados pelas estrelas 
- AS CONSTELAÇÕES - 
são como janelas que se abrem para a infinitude do universo 
e que possibilitam nossa mente a ir percebendo
 que existe mais, bem mais, entre o céu e a terra..., 
bem como percebendo que o caos, 
vagarosamente,
 vai se tornando Cosmos
 e este por nossa mente sendo conscientizado.

Quer dizer, nossa mente é tão infinita
 quanto infinito é o Cosmos.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IMPRESSAS:

COMPILAÇÃO E TRADUÇÃO literal (quando necessária) de Janine Milward:


Richard Hinckley Allen, Star Names, Their Lore and Meaning, Dover Publications, Inc, New York, USA


-  Identificação do Céu (Livro que foi sendo revisado e reeditado algumas vezes) de autoria de Fernando Vieira,
Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro
(com dedicatória do próprio autor para mim em Curso de Identificação do Céu,
em 30/07/1999))

- 6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
(com dedicatória do próprio autor para mim
em evento realizado no Museu de Astronomia do Rio de Janeiro, em 16/06/1989)